PERGUNTAS E RESPOSTAS
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Preciso ir ao médico antes de me consultar com um Osteopata?
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O Osteopata é considerado um profissional de saúde de primeira intenção, ou seja, não é necessário um encaminhamento médico para se consultar com um Osteopata. Entretanto, somente será feito um diagnóstico funcional osteopático, e não um diagnóstico médico. Essas duas profissões se complementam.
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Preciso necessariamente estar com alguma dor para me consultar com um Osteopata?
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Não necessariamente! Uma consulta preventiva com o Osteopata permite que sejam avaliadas e tratadas as disfunções de mobilidade do corpo, restaurando o equilíbrio entre os diferentes tecidos corporais antes que os sintomas apareçam.
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Preciso ter exames de imagem para me consultar com um Osteopata?
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A princípio, não é necessário ter exames de imagem para ser atendido. Porém, se houver qualquer sinal de alerta, “bandeiras vermelhas” ou sintomas duvidosos, pode ser necessária uma confirmação do diagnóstico médico antes que se possa iniciar o tratamento. Um profissional responsável jamais irá realizar técnicas ou iniciar qualquer tipo de abordagem se houver dúvida quanto à segurança do que está sendo aplicado no paciente.
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Como saber se o profissional que me atende é realmente um Osteopata?
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A procura por formações em Osteopatia cresceu absurdamente nos últimos anos, devido ao interesse dos pacientes e à busca entre os profissionais para oferecer um tratamento de excelência. Por tratar-se de uma formação longa (1.700 horas distribuídas em 5 ou 6 anos), que exige muita dedicação de tempo/estudo e onerosa, poucos são os que realmente concluem todo o percurso. Como ainda não é um profissão reconhecida no Brasil (apesar de já o ser na maioria dos países), a Osteopatia não dispõe de órgãos reguladores e fiscalizadores que averiguem se o Osteopata que assim se intitula realmente o é. Uma das maneiras de saber se um profissional concluiu a formação e está apto para atender como Osteopata é consultar o site do Registro Brasileiro de Osteopatia (www.registrodososteopatas.com.br) ou verificar nos sites das diferentes escolas de Osteopatia se aquele aluno concluiu todos os créditos da formação.
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Osteopatia é uma profissão ou uma especialidade?
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Países como França, Inglaterra, Estados Unidos, Portugal, Austrália e outros têm a Osteopatia reconhecida como profissão independente de outras (ou seja, para tornar-se um Osteopata é necessário ingressar na Faculdade de Osteopatia). No Brasil, ela ainda não é reconhecida como profissão, mas como uma ocupação no mercado de trabalho, sob o número 2261-10 (http://registrodososteopatas.com.br/index.php/pt/2016/09/25/osteopata-ocupacao-classificada/). Atualmente, os cursos que cumprem com a carga horária e demais requisitos para a formação completa do Osteopata fornecem um ensino part-time (distribuindo as aulas em módulos) para alunos que já têm como formação de base a Fisioterapia.
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Vou ser estalado?
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O Osteopata domina diversos tipos de técnicas que serão aplicadas de acordo com o tecido disfuncional, presença ou não de processo inflamatório, condição de saúde geral do indivíduo, considerando as contra-indicações e, claro, a vontade do paciente! Desta forma, se bem indicada e aplicada, as técnicas de alta velocidade e baixa amplitude (thrust), que podem ser acompanhadas de um som audível (“pop” articular) não trazem risco algum ao paciente. Ainda assim, caso o paciente não queira receber esse tipo de técnica, podem ser escolhidas outras que deixem o paciente mais seguro e confortável.
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A Osteopatia substitui a Fisioterapia?
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Não! Esses dois tipos de abordagem se complementam e não se substituem. Aliás, em nossa prática clínica, é muito comum que o paciente seja avaliado e tratado ao mesmo tempo ou de forma sequencial pelo Fisioterapeuta e pelo Osteopata, sendo que o trabalho de um complementa o do outro e o paciente é o maior beneficiado. Em linhas gerais, enquanto o Fisioterapeuta trata os distúrbios cinético-funcionais (reabilitando o movimento “macro”), o Osteopata trata a mobilidade dos diferentes tecidos, os quais, quando alterados, podem dificultar ou impedir o sucesso do tratamento fisioterapêutico.
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A Osteopatia só trata problemas nos ossos?
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Apesar da sugestão que o nome dá, a Osteopatia busca as alterações da normalidade de TODOS os tecidos corporais, e não só dos ossos. Logo, a depender de cada caso, serão avaliados os ossos, músculos, articulações, ligamentos, tendões, vasos sanguíneos, nervos, fáscias, vísceras etc.
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Osteopatia e Quiropraxia são a mesma coisa?
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Não. Apesar de terem algumas técnicas comuns de tratamento, sobretudo as técnicas de alta velocidade e baixa amplitude (que podem cursar com estalos), as 2 abordagens têm visões um pouco diferentes sobre as causas de alguns sintomas. Segundo a Associação Brasileira de Quiropraxia: "A Quiropraxia é uma profissão na área de saúde que se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção de problemas do sistema neuro-esquelético, ou seja, ao tratamento de problemas das articulações, músculos, tendões, nervos e outras estruturas, bem como os efeitos destas alterações sobre a saúde em geral”. Já a Osteopatia considera que todos os tecidos podem potencialmente ser causadores de disfunções e dores e, portanto, a avaliação e o tratamento devem abranger todos os tecidos que podem ter relação com o sintoma e não somente o sistema neuro-músculo-esquelético.
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Como é uma consulta de Osteopatia? É usado algum equipamento?
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Durante uma consulta osteopática, o paciente passará por uma detalhada entrevista da história clínica (anamnese), um minucioso exame físico, incluindo testes ortopédicos, osteopáticos, neurológicos etc e, finalmente, após o diagnóstico osteopático das diferentes áreas/estruturas alteradas e que têm relação com a queixa do paciente, serão selecionadas técnicas manuais com objetivo de devolver o bom funcionamento e restabelecer o equilíbrio do corpo, possibilitando ao indivíduo que seus próprios meios de “cura” sejam restabelecidos.
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Vou sentir dor durante a consulta?
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De uma forma geral, o tratamento osteopático não é doloroso. Desconfortos leves e toleráveis podem ocorrer em determinadas áreas, sobretudo em casos mais graves, mas uma boa comunicação entre paciente e terapeuta permitirá que a consulta seja completamente agradável.
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A partir de que idade pode-se iniciar o tratamento Osteopático?
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Indivíduos de todas as idades, do recém-nascido ao idoso, podem se beneficiar com este tipo de tratamento. Especificamente em relação ao recém-nascido, importante procurar saber se o profissional realmente concluiu toda a formação e, portanto, realizou os módulos de Osteopatia Pediátrica que as formações completas oferecem.
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